O Prêmio Plínio Cantanhede tem o objetivo de premiar os melhores trabalhos apresentados em eventos realizados pelo IBP no período compreendido entre as duas últimas versões da Rio Oil&Gas Expo and Conference.
Concedido a cada dois anos, o prêmio foi entregue pela primeira vez em 1990, durante o 4º Congresso Brasileiro de Petróleo, quando Zepherino Lavènere Machado Filho foi homenageado pelo trabalho “Sistemas de Produção Antecipada na Plataforma Continental Brasileira”.
Conheça a Premiação
Plínio Cantanhede
Nascido no Rio de Janeiro, no dia 27 de julho de 1910, Plínio Reis de Cantanhede Almeida tem sua vida ligada à indústria do petróleo, tendo dedicado 22 anos à frente do instituto, de 1962 a 1984 – o mais longo dos mandatos.
Formado em engenharia, a carreira de Plínio mostra sua dedicação e seu empenho em favor do desenvolvimento da recém-nascida indústria de petróleo e gás. Como diretor do Jornal de Debates, aderiu à campanha do petróleo no início da década de 1950, sendo, logo em seguida, designado presidente do Conselho Nacional do Petróleo (CNP), órgão criado por Getúlio Vargas para pesquisar questões relativas ao petróleo.
Como presidente do CNP, defendeu desde o início o projeto de criação da Petrobras. Em sua gestão, integrou ainda as comissões de construção das refinarias de Mataripe (BA) e de Cubatão (SP). Ao deixar o CNP em fevereiro de 1955, passou a integrar a diretoria da refinaria de Capuava (SP), sendo nomeado chefe do Departamento de Controle de Aplicações do Banco Nacional de Desenvolvimento, cargo que deixou em dezembro de 1956.
No início da década de 1960, em 1962, tornou-se presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo, cargo que ocuparia até 1984. Durante sua gestão, Plínio buscou a expansão das atividades do instituto, provendo diversos seminários e eventos, criando comissões de estudo com a “finalidade de atender da melhor maneira possível a Indústria do Petróleo”, como dizia.
Também marcou presença fora do setor: integrou a comissão que, em 1938, realizou estudos para a implantação da CSN. Em 1967, foi prefeito de Brasília. Ocupava a presidência do conselho de administração do Instituto Brasileiro do Petróleo, quando faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 4 de fevereiro de 1986.