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A Rio Pipeline destaca o potencial de crescimento do novo mercado de gás natural

Baseado na segurança e na confiabilidade, o sistema dutoviário brasileiro é essencial para o avanço do setor de gás natural, que se expande na esteira da abertura do mercado, e para o transporte dos combustíveis do futuro natural, como o hidrogênio. Esses e outros temas marcaram o debate do warm-up da Rio Pipeline 2023, realizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), nesta quinta-feira (20/7). O encontro adiantou que a 13ª edição do principal fórum de discussão sobre o mercado de dutos no Brasil terá um aumento de 40% no número de expositores, com mais de 90 horas de palestras e 212 trabalhos técnicos.

Roberto Ardenghy, presidente do IBP, abriu o warm-up destacando o sucesso e a competitividade da indústria de duto de transporte do Brasil. “Essa indústria atingiu o patamar atual de excelência graças ao trabalho da engenharia, da técnica desenvolvida por todos os profissionais da área, e teremos a oportunidade de discutir isso durante esta nova edição da Rio Pipeline. Temos imensa preocupação técnica, com segurança operacional e com responsabilidade ambiental”, defendeu Ardenghy.

A perspectiva de crescimento da oferta e da demanda do setor de gás natural e o impacto positivo da abertura do mercado, em 2021, na atração de investimentos e no fomento à cadeia de fornecedores também foram destaques nas discussões. “É um setor por onde passam todos os combustíveis importantes, dos líquidos aos gasosos, e por onde passarão os combustíveis do futuro, como o hidrogênio, que poderá ser transportado por dutos”, ressaltou Sylvie D’Apote, diretora-executiva de Gás Natural do IBP.

A expertise brasileira na indústria de dutos também vai contribuir na transição energética que o mercado de energia ambiciona. “A indústria do petróleo passou por diversos desafios no passado, como a qualidade dos combustíveis, e o conhecimento foi chave para avançar nesta e outras questões. Agora, a nossa experiência vai nos levar a uma cadeia produtiva com baixo carbono, corroborando a resiliência da nossa indústria”, afirmou Claudio Romeo Schlosser, diretor-executivo de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, que compôs a mesa de discussão.

Idarilho Nascimento, diretor de Relações Institucionais na Tenaris e Chair do Comitê Organizador da Rio Pipeline 2023, lembrou a importância da troca de conhecimento. “A interação entre a comunidade nacional e a internacional é fundamental para o desenvolvimento da indústria de petróleo e gás. Foi assim que começamos a nossa Rio Pipeline, em 1997”, destacou. O conteúdo técnico da Pipeline 2023, disse o executivo, terá foco em negócios e regulamentação.

Wong Loon, Chair do Comitê Estratégico da Rio Pipeline 2023, ressaltou que o Brasil e os jovens profissionais do setor têm a oportunidade de aproveitar o potencial de expansão do setor. “O crescimento do Brasil ainda se dá para o interior do país, como para a região Centro-Oeste. Um país continental é sinônimo da necessidade na implantação de dutos, de altos volumes [transportados] e em grandes distâncias, com confiabilidade de suprimento, o que é essencial para o desenvolvimento econômico do país.”

A edição 2023 da Rio Pipeline conta com patrocínio master da Petrobras; o patrocínio platinum da Transpetro, NTS, TAG e TBG; o patrocínio ouro da Tenaris; patrocínio bronze da PRIO; patrocínio cobre da GERDAU, Álvaro Aguiar Engenharia, Solar Turbines, Tory Tech; patrocínio Premium Arena da DNV e SLB/ENIVIBES; patrocínio Special Arena da Geogas, Rosen, Optasense e TDW, parceiria de mídia do Pipeline Technology Journal; apoio institucional da AbeGás, Abemi, AbesPetro, Abendi, Abimaq, ABH2, Abitam, Abraco, Arpel, Atgás, Brazil-Texas Chamber of Commerce, CTDUT, CTFF, YPP e YPI. Além disso, o evento conta ainda com o apoio do Governo Federal.

Serviço:

Rio Pipeline 2023
Data:
de 8 a 10 de agosto
Local: 
EXPO MAG — Rio de Janeiro — Brasil
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