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A Petrobras promoveu o fórum “Transição Justa e Segurança Energética”, nesta sexta-feira (15/3), em São Luís (MA), em parceria com o Consórcio Amazônia Legal e o Governo do Estado do Maranhão. O evento reuniu autoridades e especialistas para debater a transição energética justa, além da garantia do fornecimento energético, autossuficiência na produção de petróleo e gás no país e perspectivas de atuação na Margem Equatorial brasileira.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, participou da abertura e do encerramento do evento, em conjunto com governadores do Consórcio Amazônia Legal. Essa organização é formada pelos estados: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. O IBP foi representado pelo diretor executivo de Exploração e Produção, Júlio Moreira, e pelo gerente executivo de Relações Governamentais da E&P, Daniel Antunes.

“Estamos olhando para as novas energias, sem abrir mão da produção de petróleo, pois todos os cenários futuros indicam que o planeta precisará do petróleo por muito tempo. Vamos fazer a transição energética justa de forma gradual, responsável e crescente, buscando a diversificação. Estamos produzindo energia acessível para as pessoas, descarbonizando nossas operações e usando nosso conhecimento técnico para entrar em novos negócios de baixo carbono. As perspectivas apontam que a Margem Equatorial será fundamental nessa transição, tanto sob o aspecto de novas reservas como na descarbonização das operações”, disse Jean Paul Prates.

Para atingir os objetivos descritos pelo presidente, a Petrobras continua as suas atividades de pesquisa de petróleo na Margem Equatorial, faixa da costa que vai do Amapá até o Rio Grande do Norte. A companhia perfurou na Bacia Potiguar, o poço de Pitu Oeste, no Rio Grande do Norte, bem como iniciou a perfuração do poço Anhangá, no mesmo estado. O Ibama concedeu o licenciamento para essas duas perfurações. O Plano Estratégico2024-2028+ da Petrobras prevê investimentos de US$ 3,1 bilhões destinados às atividades na Margem Equatorial, onde a companhia deve perfurar 14 poços nos próximos cinco anos.

O diretor executivo de Exploração e Produção do IBP, Júlio Moreira, destacou que para manter o cenário de crescimento de produção e exportação, o país precisa avançar na exploração e produção de novas fronteiras, e lembrou ainda a necessidade da segurança jurídica para tornar o mercado de óleo e gás brasileiro atraente para investidores. “A Margem Equatorial Brasileira mostra grande potencial em virtude da semelhança geológica da região com áreas da Guiana e do Suriname. E para além desse potencial, temos de manter um ambiente de negócios com regras claras e estáveis para a atração e manutenção dos investimentos em óleo e gás natural”.

Fonte: Agência Petrobras com informações do IBP