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As empresas da indústria de óleo e gás também devem priorizar investimentos em cyber segurança, afirmou o diretor da Deloitte, Paulo Pagliusi, durante evento sobre riscos cibernéticos realizado pelo IBP no dia 19 de maio, no Rio de Janeiro. A iniciativa, voltada para associados do Instituto, é fruto de uma parceria com a consultoria, uma das maiores do mundo.

Em apresentação, o executivo afirmou que não se pode negligenciar o fato de que a sociedade está mais vulnerável a um conjunto cada vez maior de atividades e atores criminosos. “No ano passado, o custo global com o cyber crime atingiu US$ 445 bilhões em prejuízos no mundo. As estimativas mostram que, em 2020, o mercado de cyber segurança movimentará US$ 170 bilhões de dólares”, crescendo entre 10 e 11% ao ano, explicou.

O CIO Shell Downstream, Marcos Sêmola, também presente no evento, afirmou que um fator preocupante é o fato das empresas serem mais dependentes da informação. “O que mudou foi o contexto e não o conceito de risco. Hoje nós temos empresas interconectadas e dependentes de informação. É fácil perceber o suporte e os pilares dessas informações na geração de valor das empresas, tanto de lucro quanto de receita”, afirmou.

Durante o evento, também foi apresentada uma pesquisa que mostrou as razões de empresas de óleo e gás investirem em segurança cibernética. Segundo Pagliusi, 50% das empresas investem para proteger impacto em receita e ganho, 33% em aspectos regulatórios e 33% estão preocupadas com a perda de valor da marca. O executivo reforça: “não é gasto investir em cyber segurança e sim um investimento. A perda pode acabar sendo muito maior”, lembra.

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