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Após o anúncio de três leilões para este ano e de mudanças de políticas regulatórias, como a flexibilização do conteúdo local e o fim do operador único no pré-sal, o Brasil volta a ser um dos destaques na Offshore Technology Conference (OTC) quando o assunto é atração de investimentos. No maior evento global da indústria de óleo e gás, que ocorre até sexta-feira (5/5), em Houston (EUA), o país aposta em um pavilhão composto por 42 empresas nacionais e na programação paralela com a presença de investidores internacionais para alavancar os negócios.

No evento, representantes do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), da Petrobras, além de autoridades do Ministério de Minas e Energia e especialistas do setor fizeram apresentações sobre as perspectivas de negócios do setor no Brasil, tanto na conferência principal do evento quanto no Pavilhão Brasil.

O Pavilhão Brasil foi inaugurado no primeiro dia do evento pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. Além do ministro, estavam presentes o secretário de Petróleo e Gás do ministério, Márcio Felix, o diretor geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, o presidente do IBP, Jorge Camargo, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, entre outras autoridades.

O espaço é organizado pelo IBP e Apex-Brasil. Após a inauguração do Pavilhão, o ministro participou do OTC Brasil Day, evento para promover a próxima edição da OTC Brasil, em outubro, na mesma semana da rodada do pré-sal. No evento, também estavam o chairman da OTC Brasil e conselheiro do IBP, João Carlos de Luca, o chairman da OTC Houston,  Joe Fowler, e o presidente da Petrobras, Pedro Parente.

A programação brasileira seguiu com almoço-palestra do ministro Fernando Coelho Filho, com o tema “Oportunidades no Setor de Óleo e Gás Brasileiro”. Em tom otimista, o ministro falou para potenciais investidores sobre o momento de transição que vive a indústria brasileira e des.

“Temos uma agenda desafiadora, mas estamos trabalhando para resolver todas as questões que impactam a atratividade de investimentos para o país”, disse Coelho. O Ministro citou algumas dessas questões como operador único, a política de conteúdo local e a extensão do Repetro e afirmou que o governo está realizando ações para estimular um ambiente competitivo e atraente para o investidor.

O Pavilhão Brasil ocupa uma área de 850 metros quadrados, com salas de reunião e um mini-auditório com uma programação paralela à oficial do evento. Ao todo, 28 palestras de empresas como Petrobras, Chemtech, Radix, Petrec e Ouro Negro serão realizadas. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o próprio IBP também fazem apresentações. Entre os assuntos abordados estão os leilões previstos para esse ano, o desenvolvimento de novas tecnologias e desafios do setor no Brasil.

Entre as empresas brasileiras que estão participando do Pavilhão estão Actemium, Altona, AMT, Chemtech, Cladtek, Clark, Climb Offshore, CSL, Fechometal, Flexomarine, Forship, Frontec, HBR, Intelie, IPB, Locon, MFX, MRM, Navium, Netzsch, Nuclep, Oceânica, Ouro Negro, Petrec, PHDSoft, Presys, Polar Macaé, Radix, Rio Engenharia, Roxtec, Sandech, Senai Cimatec, Triunfo Logística, Underwater, Uphill, Vanasa Multigas, Villares Metals e Vinci Energies.