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Criado há 22 anos, o Programa de Certificação de Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos (SPIE) do IBP, chegou, em novembro, à milésima auditoria. Mais do que um recorde, o número representa um marco do ponto de vista do compromisso com a segurança e eficiência operacionais, contribuindo para a confiabilidade das instalações industriais no Brasil.

Confira, a seguir, a entrevista concedida pelo Gerente de Certificação do IBP, Odilon Horta, sobre o futuro do Programa de SPIE, desde os impactos da transformação digital até a expansão para outros segmentos.

  1. Como o processo de SPIE está acompanhando a transformação digital que já é uma realidade no setor de O&G?

OH: O Programa de Certificação de SPIE é considerado, desde o seu início, em 1997, um processo diferente e inovador. A área de Inspeção de Equipamentos vem agregando, cada vez mais, novas tecnologias e metodologias de análise. As últimas atualizações da NR-13 (Norma Regulamentadora de Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e Tanques Metálicos de Armazenamento), desde 2014, vêm incorporando esses avanços tecnológicos. Exemplo disto são as auditorias de pilotos de Inspeção Não Intrusiva (INI) em vasos de pressão – inspeção realizada sem a necessidade de abertura do equipamento em operação ou fora de operação – e adoção de Sistemas Instrumentados de Segurança (SIS) em caldeiras – barreiras de proteção definidas por estudos de confiabilidade operacional.

  1. Do ponto de vista da segurança, o que representa a marca das mil auditorias?

OH: O marco das 1.000 auditorias realizadas ao longo de 22 anos, com expressiva redução de acidentes nas empresas com SPIE certificados, representa a consolidação e a assertividade de um programa de certificação que, desde a sua origem, busca contribuir com o aumento da segurança e da confiabilidade das instalações industriais no Brasil.

  1. Existem planos de expansão do SPIE para outros segmentos?

OH: Sim. Atualmente, a Certificação de SPIE abrange os segmentos de O&G (E&P, Refino e Gás Natural e Transporte Dutoviário), Petroquímica, Química e Fertilizantes. A Gerência de Certificação do IBP tem buscado, constantemente, aproximação com outros segmentos industriais, tais como: papel e celulose, sucroenergético, siderurgia, geração de energia e gases industriais.

  1. O que podemos esperar para o futuro do SPIE?

OH: A consolidação em O&G, Petroquímica, Química e Fertilizantes e a implantação do programa em outros segmentos industriais, expandindo a cultura de segurança operacional no país. O futuro do SPIE também não deve deixar de estar sempre atualizado com as inovações tecnológicas, seja na área de Inspeção de Equipamentos, seja nos processos de auditorias.

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