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O Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) reuniu esta semana nomes do mercado de inovação e tecnologia para fazer uma prévia da O&G TechWeek – primeiro evento brasileiro de tecnologia voltado para o setor de petróleo e gás, organizado pelo IBP em agosto, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Sob o tema “Tecnologias & Inovações Exponenciais”, Ricardo Yogui, da Agência PUC de Inovação, Ronaldo Porto, designer e professor de empreendedorismo da FGV, e Peter Kronstrom, sócio do Copenhagen Institute for Futures Studies, falaram de disrupção tecnológica e megatendências que estão moldando o futuro.

Durante a abertura, Milton Costa Filho, Secretário Geral do IBP, apresentou os objetivos e a importância da O&G TechWeek. “Tecnologia e inovação significam o futuro da nossa indústria, sem isso não conseguiremos explorar e produzir os recursos disponíveis. A O&G TechWeek será um evento pioneiro para discutir um assunto de grande importância”, disse Costa Filho ao lembrar que, de acordo com o BNDES, 53% dos R$ 557 bilhões previstos para serem investidos na indústria brasileira até 2019 serão destinados ao setor de petróleo e gás.

Para Ricardo Yogui, a colaboração é a melhor forma de avançar em uma nova economia que começa a tomar forma e passa a se pautar em quesitos como confiança, experiência diferenciada, personalização e customização, inovação aberta e relações de longo prazo. “Os modelos que temos nos trouxeram até aqui, mas não vão nos levar onde queremos chegar. Precisamos mudar e temos a possibilidade de criar novas tecnologias. Se trabalharmos em conjunto faremos muito mais do que já foi feito até hoje. O IBP é a casa capaz de orquestrar essa união da indústria de petróleo e gás”, afirmou.

Olhando para o futuro, o segmento de óleo e gás tem um grande desafio de inovação. De acordo com Ronaldo Porto, inovar significa mudança de culturas e de hábitos. “A indústria de petróleo e gás é mais complexa e mais regulada, mas é preciso que os agentes do setor pensem de trás para frente, no valor percebido. As pessoas querem resolver problemas de uma forma mais simples. Inovar é impactar a cultura do outro”, explicou.

Entre as megatendências para os próximos anos estão questões como a sustentabilidade, a democratização, a automatização e o desenvolvimento tecnológico. “Os smartphones revolucionaram os últimos 10 anos e a grande questão é saber qual será a grande revolução dos próximos dez, o que é muito difícil. Pode ser a Inteligência Artificial e pode não ser”, falou Peter Kronstrom. “O futuro é agora e está sendo criado hoje. Achamos que o amanhã será o mesmo que hoje e um pouco mais, mas não é. Os cenários mudam e as ideias se transformam”, concluiu.

A O&G TechWeek terá uma programação diversificada, com palestras, exposição de novas tecnologias, encontro de startups e um desafio tecnológico com estudantes e pesquisadores brasileiros.  As inscrições para o evento já estão abertas no site do evento:  www.ogtechweek.com.br