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Observatório do Setor

"Destaque

Visão Geral do setor de O&G

O setor de petróleo e gás natural é um pilar estratégico da economia brasileira, contribuindo para o crescimento econômico, geração de empregos e arrecadação tributária. Representando cerca de 17% do PIB industrial, o setor atrai investimentos e fortalece a segurança energética do país, produzindo atualmente mais de 4,3 milhões de barris de petróleo e gás por dia. O Brasil é o 8º maior produtor e consumidor de petróleo do mundo, além de possuir o 9º maior parque de refino. A produção nacional e a exportação de derivados consolidam o país como um player global relevante, enquanto o setor garante eficiência, segurança e preocupação ambiental em todas as etapas da cadeia.

Balança Comercial

A exportação de petróleo e derivados é um destaque na balança comercial brasileira, gerando receitas superiores a US$ 57 bilhões em 2024 e um superávit de mais de US$ 110 bilhões desde 2020. O Brasil se mantém como exportador líquido, com saldo superior a 1 milhão de barris/dia, resultado de décadas de abertura do mercado de Exploração & Produção (E&P), gás natural e refino, atraindo novos agentes e investimentos.

Geração de Empregos

O setor de O&G é também um grande gerador de empregos, com 1,6 milhão de postos de trabalho diretos e indiretos. Apenas no upstream, a produção prevista até 2033 deverá manter uma média anual de 344 mil empregos. Além de impulsionar a economia, o setor contribui para investimentos em educação, saúde e políticas sociais, reforçando sua importância para o desenvolvimento do país.

Evolução Energética

O Brasil se destaca globalmente por uma matriz energética diversificada, com 49% de fontes renováveis e papel estratégico na transição energética. O setor de O&G investe em energias de baixo carbono (i.e energia eólica, solar e hidrogênio verde), além de tecnologias de captura e armazenamento de carbono (CCUS). A transição é entendida como uma evolução energética, que deve ser gradual e justa, que deve equilibrar redução de emissões, segurança energética e desenvolvimento econômico.

O IBP reforça que a transição energética deve ser planejada e justa, considerando impactos sociais, econômicos e regionais. O instituto destaca a importância da inovação e do desenvolvimento tecnológico, bem como do papel estratégico do petróleo e do gás natural em uso não energéticos. A abordagem do IBP enfatiza que o setor é um aliado essencial para alcançar uma economia de baixo carbono de forma segura e sustentável.

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