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29/05/24

Segundo dia do ESG Energia e Negócios: biocombustíveis, regulação e diversidade em destaque

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No segundo dia do ESG Energia e Negócios, reforçou a importância da diversidade e inclusão no setor de óleo e gás, além da aprovação do Projeto de Lei do Combustível do Futuro no Senado, assim como do marco regulatório para o mercado de carbono, hidrogênio verde, eólicas offshore.

Clarice Coppetti, diretora executiva de Assuntos Corporativos da Petrobras, abriu o segundo dia com o tema diversidade e inclusão. A diretora destacou os esforços da empresa na implementação de políticas de diversidade e igualdade, com metas para aumentar a participação de mulheres e pessoas negras e pardas para 25% da força de trabalho. Coppetti enfatizou que esta é uma jornada sem atalhos, destacando a importância da criação de uma gerência de direitos humanos e políticas de acolhimento para vítimas de assédio.

Já Valéria Lima, Diretora Executiva de Downstream do IBP, trouxe a pauta do Combustível do Futuro, onde defendeu a rápida aprovação do projeto para abrir novas rotas tecnológicas na produção de biocombustíveis e acelerar a descarbonização da matriz de transporte do país.

Rodrigo Herve Quaranta, coordenador de Assuntos Regulatórios em Biocombustíveis da Petrobras, deu continuidade ressaltando a importância de um arcabouço regulatório abrangente para diferentes rotas tecnológicas, incentivando combustíveis avançados como HVO e SAF. Luciano Correa, da Raízen, destacou o investimento de R$ 24 bilhões em etanol de segunda geração, visando a exportação e produção de SAF, afirmando a necessidade de um mosaico de soluções para a transição energética.

A regulamentação do mercado de carbono foi tema do painel "Riscos e oportunidades do mercado regulado de carbono no Brasil”, com a participação da gerente de Mercados de Carbono da Petrobras, Maria Izabel Ramos, que enfatizou a urgência de acelerar a regulamentação para promover a descarbonização e alcançar metas de redução de emissões. Tamara Fain, da Catavento Consultoria, destacou que países com legislação clara podem gerar até US$ 75 bilhões anuais com a venda de créditos de carbono.

A revitalização de campos maduros foi mais um dos temas destacados no evento como uma estratégia crucial para o setor de óleo e gás. Telmo Ghiorzi, presidente-executivo da ABESPETRO, mencionou o impacto significativo desses campos na cadeia produtiva, com 600 mil empregos diretos e indiretos. A Petrobras reafirmou a importância da Bacia de Campos, com investimentos de US$ 22 bilhões e a perfuração de 135 novos poços. Ricardo Mucci, da BW Energy, e Felipe Wigg de Araújo, da PetroReconcavo, também discutiram a relevância do Brasil em seus portfólios e a importância do capital humano.

A 2ª edição do ESG Energia e Negócios consolidou seu sucesso com mais de 900 participantes de 14 estados brasileiros, sendo 61% mulheres na faixa etária de 31 a 50 anos, com 60% ocupando cargos de gestão. Foram mais de 30 horas de conteúdo, com salas cheias e engajamento do público nos debates.

Você também pode conferir no site do IBP, algumas pílulas de conhecimento que foram destaques neste segundo dia, além dos releases da manhã e tarde do evento.

O evento foi patrocinado por várias empresas do setor, incluindo Petrobras, Equinor, ExxonMobil, Ipiranga, RepsolSinopec, Shell, Transpetro, Karoon Energy, Naturgy, OceanPact, Ocyan, SLB One Subsea, Shape e Subsea7, além da participação do Governo Federal. [

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