Primeiro dia do ESG Energia e Negócios: equilíbrio na transição energética e avanços na descarbonização
O primeiro dia do ESG Energia e Negócios, promovido pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), trouxe discussões importantes sobre temas como a transição energética e a descarbonização. Na abertura, o presidente do IBP, Roberto Ardenghy, enfatizou que a transição energética deve ser equilibrada e justa para não gerar pobreza energética. Ele ainda reforçou que a agenda ESG está integrada nas ações das empresas do setor de óleo e gás, especialmente em tecnologias de descarbonização.
Floriano Pessaro, diretor da Apex Brasil, complementou ressaltando a importância da diversidade de fontes de energia e iniciativas de descarbonização, incluindo projetos de captura e armazenamento de carbono. Andréa Vulcanis, secretária de Meio Ambiente de Goiás, chamou atenção para a necessidade de agilizar a regulação ambiental para permitir um desenvolvimento sustentável mais rápido.
No painel sobre a transição energética justa, Raquel Coutinho, da Petrobras, destacou que é crucial garantir que toda a sociedade tenha acesso à energia. Alexandre Szklo, da COPPE/UFRJ, apresentou estudos mostrando que o setor produtivo pode se transformar em um grande absorvedor de gases de efeito estufa.
Já Ana Cupelo, da Equinor, reforçou a necessidade de equilibrar investimentos em projetos de óleo e gás e energias renováveis, enquanto Yuri Orse, da Acelen Renováveis, destacou o potencial dos biocombustíveis em gerar empregos e promover desenvolvimento econômico sustentável.
Abordando o tema regulação e desenvolvimento sustentável, Raphael Moura, da ANP, discutiu a importância de desenvolver um marco regulatório claro para os projetos de captura e armazenamento de carbono (CCUS) durante o painel “O modelo regulatório e o desenvolvimento de negócios de CCS no Brasil”. Isabela Morbach, da CCS Brasil, enfatizou o potencial do Brasil em se tornar um líder global em créditos de carbono, mas destacou a necessidade de uma legislação mais abrangente.
Já dentro da temática de exploração da Margem Equatorial e investimentos em energia verde, Daniele Lomba, da Petrobras, ressaltou os benefícios da exploração de óleo e gás na Margem Equatorial brasileira, apresentando dados que mostram seu impacto econômico positivo. Marcelo Thomé da Silva de Almeida, do Instituto Amazônia+21, sugeriu que as receitas dessa exploração sejam usadas para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.
Felipe Leal, da Dahlia Capital, destacou a importância de investir em energia limpa e barata para atrair indústrias de alta tecnologia ao Brasil, enquanto Adriana Frenkiel, da Petronas, e Gabriela Schrank, da Transpetro, discutiram investimentos em soluções de baixo carbono e sustentabilidade.
No encerramento do primeiro dia, Thad Segal, da ExxonMobil, e Viviana Coelho, da Petrobras, falaram sobre o tema compromissos com a redução de emissões e apresentaram os esforços das empresas em projetos renováveis para colaborar com a pauta. Felipe Salgado, da KPMG, e Roberto Schaeffer, da COPPE/UFRJ, reforçaram a importância de também reduzir as emissões de metano e explorar oportunidades de negócios para gerar emissões negativas.
Você também pode conferir no site do IBP, algumas pílulas de conhecimento que foram destaques neste primeiro dia, além do release de abertura do evento.
O evento contou com patrocínios de grandes empresas do setor, incluindo Petrobras, Equinor, ExxonMobil, Ipiranga, RepsolSinopec, Shell, Transpetro, Karoon Energy, Naturgy, OceanPact, Ocyan, SLB One Subsea, Shape e Subsea7, além da participação do Governo Federal. [
