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29/10/21

Posicionamento do IBP no âmbito da transição energética, tendo como objetivo principal contribuir para uma trajetória de descarbonização até 2050

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Os últimos relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climática (IPCC) e da Agência Internacional de Energia (IEA) indicam que estamos em uma década decisiva para iniciar uma inversão na tendência de emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) a um nível compatível com as metas climáticas baseadas na ciência.

Como signatário do Acordo de Paris, o Brasil ratificou, por intermédio da sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), o compromisso de reduzir em 37% as emissões absolutas de gases de efeito estufa (GEE) até 2025 e em 43% até 2030 - tendo como base o ano de 2005 -, além de neutralizar as emissões brasileiras até 2060.

De acordo com o último Inventário Nacional de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa¹ (2016), o setor energético responde por 29% das emissões. O setor de agricultura, uso da terra, mudança no uso da terra e florestas (AFOLU), foi responsável por 60% do total. Estimativas mais recentes do SEEG², baseadas nas melhores práticas da ciência climática e nas diretrizes do IPCC, indicam redução da participação do setor energético em 2019 - para 19% - e ampliação de AFOLU, com 72%³.

A indústria de óleo e gás (O&G) assume seu papel no contexto de descarbonização do setor energético. O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2030 da EPE reforça que, mesmo com um aumento previsto na produção de petróleo até o final da década, a matriz energética – que já se destaca globalmente pela elevada penetração de renováveis - manteria a participação dessas fontes de baixa emissão em cerca de 50%. A indústria não abre mão de seu papel de prover segurança energética ao longo do período de transição, ao mesmo tempo em que se compromete a reduzir sua pegada de carbono em toda a cadeia de valor.

Dessa forma, considerando que a NDC brasileira é economy-wide, há espaço para gerar riqueza a partir das nossas reservas de petróleo e gás viabilizando a NDC e, ao mesmo tempo, contribuindo de forma ampla com a descarbonização da economia nacional, por meio de investimentos em tecnologia que aumentem a eficiência de carbono das operações e reduzam nossas emissões.

Confira aqui o posicionamento completo.

¹ Publicado no âmbito da Quarta Comunicação Nacional do Brasil à UNFCCC (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a

Mudança do Clima)

² Sistema de estimativa de emissões de gases de efeito estufa

³ 44% uso da terra, mudança no uso da terra e florestas (LULUCF) e 28% agricultura[

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