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30/07/21

IBP defende tecnologia, inovação e debate com a sociedade para alcançar neutralidade nas emissões no segmento de óleo e gás

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Uma matriz energética nacional diversificada - composta por fontes renováveis (solar, eólica, biomassa) e gás natural -, além da aplicação de novas tecnologias em exploração e produção (E&P) para promover descarbonização e metas agressivas para alcançar neutralidade de emissões, estão no centro de estudos e debates do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP).

O presidente da entidade, Eberaldo de Almeida Neto, falou durante o “Encontro com a Liderança do IBP” – que ocorreu nesta terça (27.07) exclusivamente para associados – que esses são os caminhos para reduzir o atual índice de 19% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) na cadeia de energia, segundo estudo da SEEG Brasil, e diminuir gradativamente o espaço de 40% do carvão como insumo para geração global, especialmente em termoelétricas. “O Brasil tem hoje 48% de sua matriz energética abastecida por fontes renováveis, ante uma média global que figura na casa dos 14%. Estamos bem posicionados para debater sobre este tópico em escala internacional”, analisou.

O executivo ressaltou a relevância de informações claras para a sociedade como princípio da agenda ESG, que direciona o setor com uma visão de cidadania em convergência com a estruturação de projetos sustentáveis para a indústria de óleo e gás (O&G), apoio para novos modelos de negócios e fomento para um arcabouço regulatório estável diante de um segmento com atividades intensivas em capital e com visão de longo prazo.

A relevância da equidade de gênero e racial no setor de óleo e gás, incentivada por programas de mentorias para jovens gestores e empreendedorismo para estudantes negros de escolas públicas pelo programa Trilha Empreendedora, também é fundamental para a formação profissional dos futuros talentos, essenciais para manter o segmento em contínuo desenvolvimento, segundo análise da Diretora Executiva Corporativa do IBP, Cristina Pinho. “A Universidade do Setor de Petróleo e Gás, a UnIBP, ainda tem promovido cursos de transformação digital para executivos que precisam realizar a gestão de T&I e preparar suas equipes para a revolução digital em andamento”, comentou.

A sanção do novo marco legal do gás e a consequente abertura deste mercado podem proporcionar novos horizontes para estudos e avanços na aplicação do biometano e do hidrogênio como opções adicionais para uma gradual descarbonização do consumo deste energético no Brasil. O gás natural terá um papel muito importante na transição energética. A Diretora Executiva de Gás Natural do Instituto, Sylvie D’Apote indicou que o pré-sal pode duplicar a produção líquida de gás natural na próxima década, mas para que esse gás chegue ao consumidor de maneira competitiva serão necessários investimentos vultosos, que precisam ser amparados por regras claras e duradouras. O avanço célere e harmonioso das regulamentações federais e estaduais é fundamental para que o gás natural participe de forma protagonista na transição energética do país.

No curto prazo, a executiva considera que existe uma necessidade urgente de regras mínimas que permitam aos produtores o acesso ao sistema de transporte e a um mercado final mais diversificado, com uma pluralidade de clientes livres. “O gás natural nacional compete com outros energéticos e com o GNL importado. Além do mercado térmico, existe um potencial muito interessante de penetração do gás natural na indústria, tanto para substituição de outros combustíveis, como para uso do gás em novos projetos industriais. Mas para que isso aconteça precisamos de crescimento econômico”, mencionou.

Flavio Vianna, Diretor Executivo de E&P do IBP, analisou que temos hoje um mercado aberto e competitivo no Brasil com destaque para o fortalecimento do segmento de produtores independentes. O Programa de Revitalização e Incentivo à Produção de Campos Marítimos (Promar), em sua visão, pode assim proporcionar maior produção, em especial na Bacia de Campos. Mas, para garantir a segurança jurídica do ambiente de negócios, o executivo avalia o “Repetro como um fator de viabilidade da indústria”. Por isso, defende que não ocorram quaisquer mudanças neste regime no âmbito da reforma tributária em andamento. A flexibilização do regime de partilha, ajustes necessários na regulamentação da atividade de descomissionamento e uma política do conteúdo local em bases competitivas são outros tópicos prioritários no radar do Instituto para este segundo semestre no segmento upstream.

Na outra ponta da cadeia de O&G, Valéria Lima, Diretora Executiva de Downstream do IBP, analisa a plena transformação e a abertura do segmento de refino brasileiro – por meio da venda de ativos pela Petrobras – como a consolidação de um mercado mais competitivo, justo e sustentável. A executiva classifica a relação entre os agentes, o mapeamento de gargalos logísticos, a simplificação tributária e verificação de oportunidades de investimento como prioritários na agenda de um universo composto por centrais petroquímicas, distribuição de combustíveis e produção de lubrificantes.[

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