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14/05/24

ESG Energia e Negócios: estudo inédito da UFRJ indica que Brasil poderá ser responsável por 10% da demanda global de petróleo em 2050

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A 2ª edição do ESG Energia e Negócios, organizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), contará com análise inédita da COPPE / UFRJ, que destacará o papel dos combustíveis fósseis, nas próximas três décadas, para a transição e segurança energética globais. O evento ocorrerá no Hotel Fairmont, em Copacabana (RJ), nos dias 27 e 28 de maio.

O estudo “Transição Energética Justa: O Caso do Setor de Óleo e Gás no Brasil”, coordenado pelos professores Roberto Schaeffer, Alexandre Szklo e Pedro Rochedo, indica o papel significativo da indústria brasileira de petróleo e gás neste período para a matriz energética mundial, respondendo por cerca de 10% da demanda total estimada no planeta.

Em conversa exclusiva com a coluna, o presidente do IBP, Roberto Ardenghy, destacou que o petróleo brasileiro tem um papel estratégico no mercado internacional e será relevante no processo de transição energética. “Devemos lembrar que a intensidade de carbono do petróleo brasileiro é baixa, além de sua qualidade ser adaptável ao parque de refino internacional”, comenta o executivo.

Ardenghy ainda indica que as lacunas de oferta de energia que o contexto geoeconômico tem deixado por conta de conflitos, como a guerra entre Rússia e a Ucrânia, fizeram com que empresas e países passassem a entender que a diversificação das matrizes é benéfica, especialmente no que tange a segurança energética.

Neste contexto, o modelo do estudo considera um significativo aumento na utilização dos biocombustíveis em 2050, por se tornarem economicamente mais atrativos em um mundo com o barril próximo dos US$ 100. Além disso, a análise da UFRJ considera uma maior produção do diesel de biomassa.

O presidente do IBP conclui sua avaliação ao apontar que a possível existência de emissões negativas nos segmentos de agricultura, florestas e uso do solo em sinergia com a aplicação de tecnologia da biomassa na captura e armazenamento de carbono permitem uma continuidade do uso de fontes fósseis do Brasil, pela sua baixa intensidade de carbono e com base no conceito de equidade global, enquanto caminhamos para garantir a segurança energética, evitar o retrocesso da pobreza energética e expandir os investimentos em fontes renováveis.

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