Dupla vencedora do Hackathon do Young Pipeline Program é revelada na Rio Pipeline & Logistics 2025
Na última quinta-feira (11), durante a cerimônia de encerramento do Young Rio Pipeline Program, foram anunciados os vencedores do Hackathon, realizado como parte da Rio Pipeline & Logistics 2025. A competição desafiou cinco duplas finalistas a apresentarem soluções tecnológicas e operacionais para apoiar as transportadoras de gás brasileiras no avanço da descarbonização, promovendo eficiência energética e novos modelos de negócios sustentáveis.
A dupla formada por Felipe Figueiredo e Tainara Zanazi conquistou o primeiro lugar com o aplicativo Ecoleak Twin, capaz de detectar possíveis vazamentos de metano em Estações de Compressão de Gás Natural (ECOMP) por meio da tecnologia de digital twin. Eles receberam o prêmio de R$ 5 mil.
Os demais projetos finalistas incluíram o uso de compressores móveis para reinjeção de gás liberado durante manutenções, a recuperação do calor gerado por compressores para produção de energia limpa e um sistema de captura e neutralização de gases de efeito estufa. As duplas classificadas em segundo e terceiro lugares receberam, respectivamente, R$ 2 mil e R$ 1 mil, além da oportunidade de visitar o Centro de Tecnologia em Dutos (CTDUT).
Formação de talentos para o futuro do setor
Iniciativas como o Hackathon do Young Rio Pipeline Program reforçam a importância de atrair, engajar e preparar jovens talentos para os desafios do setor de óleo e gás. Além de estimular a criatividade e a inovação, essas ações aproximam novos profissionais das demandas reais da indústria, contribuindo para a renovação de competências e para a sustentabilidade do setor no longo prazo.
A indústria precisa mostrar aos jovens que o setor é altamente tecnológico e diverso, com espaço para profissionais de diferentes áreas do conhecimento. A combinação entre transformação digital, transição energética e inovação em processos abre oportunidades para especialistas de múltiplas formações. Para se destacar nesse cenário, os jovens talentos devem desenvolver habilidades técnicas, como gestão de projetos e análise de riscos, mas também competências comportamentais, como autogestão, adaptabilidade, colaboração e capacidade de transformar conhecimento em ação. Esse conjunto é essencial para formar as lideranças do futuro e garantir que a indústria siga competitiva, inovadora e conectada às novas gerações.