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25/09/25

A Plataforma dos Sonhos para todas as pessoas: como a Petrobras está redesenhando o offshore com inclusão e propósito

A iniciativa visa transformar as futuras unidades da Bacia de Santos em ambientes mais diversos, acessíveis e acolhedores – com reflexos diretos em toda a cultura offshore da empresa.

Nos últimos anos, a discussão sobre diversidade e inclusão ganhou espaço no setor de óleo e gás — inclusive nas áreas mais desafiadoras, como o ambiente embarcado. Na Petrobras, essa pauta está se transformando em prática. Um exemplo concreto disso é o conjunto de ações conhecido como “Plataforma dos Sonhos para todas as pessoas”, que tem como referência as futuras unidades P-84 e P-85, previstas para entrarem em operação em 2028, mas que já vem sendo implementado de forma mais ampla, contemplando também plataformas atualmente em operação e as Unidades de Manutenção e Segurança (UMS).

Mais do que uma ideia em construção, o projeto já se traduz em ações concretas que vêm modificando a rotina offshore. Entre as principais conquistas, destacam-se a nomeação de embaixadores(as) de diversidade em diversas unidades; a implementação de um sistema de controle do número de mulheres embarcadas; a criação de uma cartilha de primeiro embarque com foco em acolhimento; e o treinamento em diversidade e inclusão para mais de 100 líderes offshore.

Essas ações são acompanhadas por adaptações físicas em unidades existentes e pela adoção de novos padrões para as futuras plataformas — como camarotes adaptáveis, maior número de banheiros femininos e internet de alta velocidade para melhorar a comunicação com as famílias. O objetivo é criar um ambiente que promova segurança, acolhimento e respeito à diversidade, integrando bem-estar à performance operacional.

Em 2023, a Petrobras criou sua primeira gerência de diversidade, equidade e inclusão, sinalizando o compromisso institucional com o tema. A empresa também ampliou suas metas de representatividade: pretende alcançar 25% de mulheres e 25% de pessoas negras em cargos de liderança até 2029, com ações afirmativas que incluem uso de currículos anônimos e mudanças nos processos seletivos.

Além disso, a cota para pessoas com deficiência em concursos públicos foi ampliada de 5% para 20%, e há esforços específicos para tornar o ambiente offshore mais acessível, como adaptações físicas em plataformas.

Para Lilian Soncin, gerente-executiva de Recursos Humanos da Petrobras, é essencial conciliar os desafios do ambiente industrial com a construção de um espaço mais inclusivo:

“Sempre vamos trabalhar nessa conciliação entre o fato de ser uma área industrial e as adequações possíveis para atrair essas pessoas. Um pilar importante é fazer presente o tema diversidade e inclusão a bordo, com profissionais de RH que se capacitaram e que vão às plataformas conduzir rodas de conversa sobre esse assunto com as lideranças”, afirma.

Além da formação de lideranças mais preparadas, a empresa vem atuando para garantir espaços físicos mais adequados, estimular a permanência de mulheres no ambiente offshore e tornar suas plataformas referência não apenas em produção de energia, mas também em inovação social.

No campo tecnológico, as plataformas P-84 e P-85 adotam o conceito all electric, com promessa de redução de 30% na intensidade de emissões de gases de efeito estufa por barril produzido, integrando eficiência energética com responsabilidade ambiental.

O projeto também dialoga com outras ações estratégicas da companhia, como o fortalecimento de grupos internos de diversidade (são mais de 40 atualmente), a promoção de rodas de escuta com trabalhadores de diferentes origens e perfis e parcerias com instituições de ensino que priorizem a inclusão de grupos sub-representados em suas equipes de pesquisa.

Para o projeto O Mar Também é Delas, essa é uma das experiências mais emblemáticas entre as empresas do setor. Ao desenvolver uma plataforma voltada para o futuro — mais eficiente, mais limpa e mais diversa —, a Petrobras mostra que transformar o offshore é possível quando há escuta ativa, compromisso institucional e ação coordenada.

Quer saber mais sobre iniciativas que estão mudando o cenário offshore? Acesse o portal do projeto O Mar Também é Delas.

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