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Rio Pipeline 2017 discute segurança para a indústria dutoviária

Segundo profissionais da área, principal desafio para o setor é criar novas tecnologias

 Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2017 – A comunidade dutoviária já pensa no futuro com inovações tecnológicas que começam a ser construídas agora. No primeiro dia da Rio Pipeline 2017, a segurança dos dutos foi o principal tema abordado nas palestras. Especialistas se reuniram para discutir a importância do investimento nesta área.

Para o Chairman da Rio Pipeline, Marcelino Guedes, o assunto é uma questão fundamental, pois o sistema de dutos é de extrema importância para o processo de exploração. “A operação do duto não pode falhar. Se acontece, afeta pessoas e o meio ambiente, por isso o investimento em tecnologias de segurança é essencial”, afirma.

Segundo Marcelo Rennó Gomes, consultor da área, a discussão tem que ser constante para manter a qualidade do setor. “As novas tecnologias são importantes para garantir a segurança dos trabalhadores, do meio ambiente e também a continuidade do negócio. Por isso, o investimento deve ser grande neste segmento”, explicou no painel sobre desafios e inovações.

A palestra também contou com a presença do presidente do Pipeline Research Council International (PRCI), Cliff Johnson, que explicou que os dutos são vistos como a principal causa de acidentes na indústria e que, por isso, precisam ter sempre investimento em segurança. “Se fizermos um bom trabalho, ninguém vai saber quem somos. Se errarmos, viramos o centro das atenções. Por isso, sempre precisamos fazer o nosso melhor e ficar ‘escondidos’ ”, enfatizou.

Novas parcerias e jovens profissionais

Durante o evento, o Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) assinou convênio de cooperação com cinco associações: Abendi (Associação Brasileira Ensaios Não Destrutivos e Inspeção), Abraco (Asssociação Brasileira de Corrosão), ABCM (Associação Brasileira de Ciências Mecânicas), FBTS (Fundação Brasileira de Tecnologia de Soldagem) e Abraman (Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos).

Para o secretário-geral do IBP, Milton Costa Filho, o acordo irá contribuir significativamente e trazer valor para os associados do Instituto. “Muitas dessas associações nasceram do próprio IBP, que completa 60 anos em novembro. Todas as mudanças que estão acontecendo na indústria e no Brasil mexem com nossas associações e agora precisamos olhar para o futuro, pois há muito o que podemos fazer”, ressaltou. “É uma nova etapa que se abre. Vamos juntar as mãos e partir para o trabalho”, completou.

Já no espaço da Arena do Conhecimento, estudantes que almejam carreiras no setor puderam escutar e conversar com jovens que trabalham na indústria. Representantes do Young Pipeline Professionals (YPP) dividiram experiências do segmento com os participantes, ressaltando a importância de manter o público jovem engajado.

A Rio Pipeline conta com o patrocínio da Petrobras; Rosen; Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG); Nova Transportadora do Sudeste (NTS); Mattos Filho Advogados; e Tory-Tech.

 

Rio Pipeline debate o novo cenário do mercado de transporte

No segundo dia da conferência sobre dutos, painel abordou as oportunidades para novos players e as mudanças no segmento de infraestrutura

Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2017 – Em painel realizado no segundo dia da conferência, em conjunto com a OTC Brasil, especialistas falaram sobre as oportunidades para o mercado de transporte de gás offshore no Brasil.

O aumento do número de campos operados por diferentes empresas motivou o debate, que teve como destaque a regulamentação adequada para o novo cenário do segmento de transporte. Kjetil Solbraekke, vice-presidente para a América Latina da Rystad Energy, lembrou que, no Brasil, o preço do gás é cinco vezes mais caro devido à infraestrutura e ainda acrescentou que “vai depender da legislação para saber quem aproveitará melhor as oportunidades. O Brasil tem a chance de regulamentar corretamente”.

Para o vice-presidente de marketing da Subsea 7, Paulo Cesar Martins, o Brasil deve se preparar para a recuperação do mercado. “Estamos no caminho certo em relação à regulamentação, mas precisamos aprimorá-la para suprir a demanda interna de produção de gás que cresce no Brasil”, afirmou.

Profissional do Futuro lota auditório com debate sobre mercado de trabalho

No segundo dia da Rio Pipeline 2017, o programa “Profissional do Futuro”, voltado para promover, atrair e integrar estudantes à indústria de petróleo e gás, lotou o auditório de universitários e reuniu especialistas de recursos humanos e da indústria para falar sobre o mercado de trabalho.

Organizado pelo Comitê Jovem do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), a primeira sessão do Profissional do Futuro teve a participação do Chairman da OTC, Wafik Beydoun, que reforçou a importância de habilidades além da área técnica para o sucesso profissional. “É muito importante desenvolver o lado com o qual você não está acostumado a lidar. Comportamento e comunicação, por exemplo, não são práticas que se aprendem na faculdade, mas são tão importantes quanto”, enfatizou.

Para a headhunter e sócia da consultoria UpHill, Alessandra Simões, é preciso pensar na carreira de maneira estratégica. “O aluno precisa investir nele agora, enquanto está na faculdade, e características como comunicabilidade e atitude estão sendo muito procuradas em possíveis candidatos”, conta.

O aluno da UFF Cristiano Pereira e membro do Comitê Jovem do IBP, que esteve na plateia da edição 2015,  voltou este ano como palestrante para contar como a visão do mercado mudou depois da experiência. “Eu não passei na minha primeira entrevista por ser muito tímido. Hoje, depois do que aprendi em eventos como esse, como sobre a importância do networking, minha carreira tomou outro rumo e estou aqui falando para jovens que podem mudar também”, lembra.

A Rio Pipeline conta com o patrocínio da Petrobras; Rosen; Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG); Nova Transportadora do Sudeste (NTS); Mattos Filho Advogados; e Tory-Tech.

Rio Pipeline termina com debate sobre inovação e mudança de regras

Big Data & Analytics e uso de drones são as apostas para o setor; mudanças na regulamentação são necessárias

Rio de Janeiro, 26 de outubro de 2017 – O último dia da Rio Pipeline foi marcado pelo debate sobre inovações tecnológicas para a indústria de dutos. O uso de drones e a análise de dados foram destacados como soluções mais rápidas e econômicas para os problemas encontrados por profissionais da área.

Com a recente regulamentação para a utilização de drones no Brasil, o mercado pode se adaptar e usar a ferramenta a seu favor. Carlos Hennig, diretor técnico da Skydrones, falou sobre como o uso dos aparelhos ajudam na captação de imagens em alta resolução e inspeções durante o fórum especial sobre o assunto.

Henning ressaltou a necessidade de integrar o emprego dos drones com a coleta de informações e análise de dados. “A tecnologia atual exige, além de um piloto especializado, uma pessoa para processar as imagens após o voo e analisar os dados. Assim chegamos a resultados mais precisos”, explicou.

Danny Aronson, da Transpetro, disse que os recursos de Big Data & Analytics nos sistemas de midstream (dutos e terminais) ainda estão em desenvolvimento. “O uso de Big Data pode ajudar a achar soluções para o que nós nem sabíamos que existia. A logística de transporte de combustível, por exemplo, pode nos trazer dados que otimizem a compra e entrega da quantidade do produto”, ressaltou.

Outra questão importante levantada no último dia foi o futuro da regulamentação. Para a Luciana Rocha, da Agência Nacional do Petróleo (ANP), mudanças devem ser feitas para se adaptar ao futuro do setor. “Desde a aprovação da legislação para o gás natural, em 2009, nenhum gasoduto foi construído. Propostas como a ‘Gás para crescer’, se aprovadas, trarão mais oportunidades para o setor, como a aprovação para exploração e não mais uma concessão como é hoje”, explicou.

O Chairman da Rio Pipeline 2017, Marcelino Guedes, pediu, ao final do evento, foco na internacionalização do setor brasileiro, com a troca de experiência com outros países.

“Depois do sucesso desta edição, com mais de 1400 pessoas presentes, temos que ocupar o nosso espaço na comunidade internacional e mostrar nossa competência na International Pipeline Conference (IPC), em 2018, no Canadá”, destacou Marcelino, ainda sobre a internacionalização do segmento de dutos.

Premiações

Durante o terceiro dia de evento projetos foram premiados. Pedro Altoé Ferreira recebeu o Calgary Award, instituído em 2001 pelo IBP. Como parte do prêmio, o vencedor vai se apresentar na International Pipeline Conference, em 2018, em Calgary, Canadá.

Tran Mah-Paulson, da TWD, ganhou o Global Pipeline Award, prêmio que é concedido desde 2005 pela Divisão de Sistemas de Dutos (PSD) da Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos (ASME) em reconhecimento a inovações e avanços tecnológicos realizados por organizações na área de transporte dutoviário.

A cerimônia também homenageou o ex-diretor da Petrobras Orfila Lima dos Santos com o Life Achievement Award pelo trabalho pioneiro no setor de dutos. Falecido em 2016, a filha Isabel recebeu o prêmio.

A Rio Pipeline conta com o patrocínio da Petrobras; Rosen; Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG); Nova Transportadora do Sudeste (NTS);

Mattos Filho Advogados; e Tory-Tech.

 

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