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Empresas devem se preparar para engajar lideranças na internalização de culturas digitais em convergência com maior maturação de ecossistemas

Proporcionar maior aceleração e maturação de ecossistemas para inovação aberta, ampliação da sinergia entre expertises techs de diferentes setores industriais e engajamento de lideranças em uma nova cultura digital foram temas debatidos na última TECHTerça, que ocorreu no último dia 28 e pode ser acompanhada na integra no canal do YouTube do IBP. Apresentado por Daniel Carocha (Sócio da KPMG Partner e Transformation Architect na LEAP) e Melissa Fernandez (Gerente de Tecnologia e Inovação do IBP), o webinar reforçou a relevância da integração das grandes corporações com equipes multidisciplinares para avançar e aperfeiçoar soluções, que possam atender demandas setoriais com uma visão “fora da caixa” e integrada aos negócios corporativos.

Carocha citou que existem muitas vantagens ao se trazer conhecimento externo e inseri-lo no cotidiano institucional, como o desenvolvimento de soluções mais completas e escaláveis. “Maior diversidade de mentes pode ampliar a velocidade para se encontrar novas resoluções para conjunturas complexas. Conversar com outras verticais, como biotech e healthcare, pode ser um caminho”, analisou.

É necessário ter embaixadores e engajamento dos C-Levels para promover a transformação digital dentro da companhia, comentou Hector Gusmão (CEO da Fábrica de Startups Brasil). O executivo defende que existem muitas empresas no Brasil, que não potencializam a cultura de I&T. “Devem-se levar os desafios da indústria para as startups. A geração de cases é fundamental para consolidar uma relação de transparência e eficiência. Desta forma, o processo de integração tecnológica deve ser estruturado, sem feiras ou hackatons isolados”, avalia.

Gustavo Araújo, Co-Fundador na KPMG & Distrito, apontou para a real necessidade da injeção da inovação no core corporativo para manutenção da competitividade no segmento. “Na inovação aberta, não importa seu tamanho, seu share, você deve ser um eterno aprendiz. Deve ter sempre em mente que há um ecossistema mais rico e avançado de tecnologias, que molda e permeia todo mercado. O P&D corporativo não deve desenvolver sua propriedade intelectual com produtos e serviços em casa. É necessário ter uma estratégia hibrida”, apontou. Em seus comentários, apresentou um estudo que mostra as Fintechs como maioria (10%) das startups nacionais com 40% delas localizadas em São Paulo.

Ricardo Marquini, Coordenador da Comissão de Tecnologia e Inovação do IBP e R&D Partnership Lead da Total E&P, destacou que a organização do ecossistema de inovação nacional deve estar alinhada com a implementação de políticas públicas e um arcabouço regulatório estável, além de instituições de suporte bem estruturadas. “Nosso recurso humano tem um mindset inovador e desenvolvemos a Comissão de Tecnologia e Inovação do IBP para apoiar toda construção de uma cadeia formada com startups para disseminar a cultura com ecossistemas preparados e organizados para absorver esta inovação”, indica.

Ele ainda citou que a regulamentação técnica de investimentos em PD&I da ANP, que prevê o desenvolvimento de Programas Prioritários que possibilita a destinação de recursos para startups e o estímulo de inovação na relação academia-indústria.

Melissa Fernandez lembrou que o Comitê de Tecnologia e Inovação do IBP vem trabalhando para a construção e consolidação de uma série de protocolos, como cybersegurança, além de reforçar o convite para que todos fiquem ligados nas redes sociais do Instituto para a futura agenda da TECHTerça.

Assista à integra do webinar TECHTerça | Tecnologia, Inovação Aberta e o Impacto na Indústria de O&G aqui.