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Apoio à economia criativa e visão social ganham espaço como ferramenta de engajamento para atuação das marcas

A pandemia da Covid-19 reforçou no meio corporativo a atenção para a chamada agenda ESG, sigla em inglês para as decisões de investimento alinhadas com boas práticas ambientais, sociais e de governança. E os patrocínios a projetos socioculturais também voltam a ganhar espaço no radar das empresas, no sentido de promover engajamento responsável com a sociedade e as comunidades do entorno de ativos, entre outros ganhos. Esse foi o tema da primeira edição do ano da série Diálogos da Rio Oil & Gas, webinar que o IBP promoveu na última quinta-feira (25).

O debate está disponível na íntegra no canal On Demand da plataforma online da Rio Oil & Gas.

Com moderação de Cristina Pinho, Diretora Executiva Corporativa do IBP, o painel teve as participações de Aislan Greca, Gerente de Patrocínio e Eventos da Petrobras; Ana Flávia Cabral Souza Leite, Vice-Presidente Executiva do Conselho Curador da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB); Felipe Prazeres, Maestro da Orquestra Petrobras Sinfônica; Flávia da Justa, Gerente Executiva de Comunicação e Marcas da Petrobras; Christiana Saldanha, Gerente do Instituto Cultural Vale; e Carla Diniz, Diretora de Gente e Gestão da NTS.

Para Ana Flávia Cabral, desde antes da pandemia a OSB já construía pontes entre suas mantenedoras – como Vale e NTS – e os locais em que atua, viabilizando o desenvolvimento humano e o protagonismo cultural do próprio público, que passa a perceber melhor a presença das empresas no seu cotidiano. “A orquestra precisa refletir a dinâmica social, mas também tem um propósito, um projeto maior. A música não tem limite para gerar encantamento, no terreno afetivo, mas vai além disso”, diz, lembrando que um dos critérios de escolha dos projetos é o baixo IDH local.

Carla Diniz, da NTS, destacou que a responsabilidade social é uma pauta cada vez mais presente e estratégica nas decisões do Conselho de Administração da empresa. “Um primeiro edital de projetos culturais, em 2017, foi o start para abraçarmos comunidades no entorno de áreas de dutos. Também foi uma forma de materializar nossa presença nesses locais, fazer uma conexão entre os ativos e a geração de riqueza, além de ampliar o diálogo em outros temas”, resume. Ela destaca, porém, que é preciso investir em patrimônio cultural com instrumentos e métricas de governança, produzindo indicadores e resultados.

A Vale tem uma longa relação com a OSB, de mais de 15 anos, no projeto Conexões Musicais, que além de concertos promove educação musical. Christiana Saldanha, Gerente do Instituto Cultural Vale, explica que o objetivo é ter ações de continuidade que deixem um legado, como oportunidades para a formação de jovens em situação de vulnerabilidade social. “O Brasil precisa ter essa visão de sustentabilidade, daqui a 20, 30 anos, e a cultura é um elemento transformador. A Unesco traz uma agenda de ESG que a indústria não tem como ignorar, e a economia criativa reúne uma importante cadeia de bens e serviços, gera renda, emprego, inclusão”.

Leia a cobertura completa aqui.

Diálogos da Rio Oil & Gas – No ar desde abril de 2020, os Diálogos da Rio Oil & Gas consistem em uma série de debates virtuais que reúnem especialistas da indústria de óleo e gás para analisar pautas relevantes para o setor no Brasil e no mundo. A íntegra dessa edição do Diálogos está disponível no canal On Demand da plataforma online da Rio Oil & Gas.