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Realizada desde 1997, a Rio Pipeline Conference & Exhibition chega à sua 13ª edição com novidades: estreia um formato inédito – 100% online – justamente para manter a tradição que a consolidou com o maior evento da comunidade internacional de dutos no Brasil.

Devido aos riscos impostos pela pandemia da Covid-19, o evento será dividido em dois momentos: entre 09 e 11 de novembro de 2021, no formato digital, e em agosto de 2023, no modelo presencial. A partir de 09 de setembro, os interessados poderão se inscrever no evento digital com valores promocionais.

Confira a seguir uma entrevista com Idarilho Nascimento, Diretor de Relações Institucionais da Tenaris e chair do Comitê Organizador da Rio Pipeline, sobre as perspectivas para a conferência.

  • A Rio Pipeline vai fazer sua estreia no formato digital. O que motivou a decisão de manter o evento neste cenário atual?

IN: A conferência começou em 1997 e tem uma marca muito forte, não só nacional, como internacionalmente. Essa presença internacional sempre foi um diferencial da Rio Pipeline. Depois de muita discussão em função da pandemia, do momento que estamos vivendo, nós achamos melhor realizá-la para não perder todos esses 24 anos de eventos, preservando a segurança, a marca do evento e também um compromisso com os players do setor.

Nós ainda temos uma parceria com a International Pipeline Conference, em Calgary, no Canadá. Nos anos ímpares, o evento acontece no Brasil e, nos pares, no Canadá. Não realizar a Rio Pipeline, que é bianual, em 2021 e deixá-lo para 2022 ainda traria um conflito de agenda com o nosso parceiro. Então, depois de todas essas discussões, optamos por esse formato 100% digital, de forma a manter o evento nos anos ímpares e também não perder essa tradição e parceria com Calgary.

  • O que o público pode esperar das discussões nesse novo formato?

IN: Justamente por termos mudado esse formato e isso ter acontecido de uma forma muito rápida, nós tivemos que fazer uma série de adaptações. A Rio Pipeline, por tradição, sempre teve os trabalhos técnicos muito presentes. É uma conferência técnica. O nome já diz: Rio Pipeline Conference. Então, esses temas técnicos sempre tiveram uma presença muito forte na Rio Pipeline. Este ano, justamente em função do curto tempo, não teremos o call for papers. Manteremos uma conferência técnica, mas mesclada com outros painéis, com conteúdos voltados para negócios, regulatório, offshore, transição energética, novas tecnologias e aplicações, integridade, etc. Tudo isso vai dar um complemento às palestras técnicas, que também continuarão existindo.

  • A 13ª edição da Rio Pipeline será dividida em dois momentos: o evento digital, em novembro de 2021, e o físico, em 2023. Como esses dois eventos vão conversar e se complementar?

IN: Em 2023, a gente espera que essa pandemia já tenha acabado e, até lá, que possa retornar ao modelo presencial, porque, junto da conferência, que é o coração da Rio Pipeline, acontecia em paralelo a feira com os expositores e as grandes empresas do setor – sejam elas produtoras de petróleo e gás, fornecedoras do setor ou empresas de tecnologia -. Todo o setor participava presencialmente com estandes, expondo e se encontrando em reuniões. Esse contato presencial é importante. Então, acho que o principal diferencial de 2021 para 2023 são dois. A feira voltará a ser presencial. E, depois, a conferência com os call for papers, que a gente recebeu sempre nas edições anteriores de forma massiva. Para vocês terem uma ideia da presença nas últimas edições, nós tivemos a média entorno de 22, 23, 24 países participando dos eventos. Então, realmente é uma feira de alcance internacional.

  • Você poderia falar melhor sobre a escolha do lema da edição: “Conhecimento e energia para um novo mercado”?

IN: Nós estamos passando por um momento de grande transformação no mundo e no nosso setor principalmente. A transição energética e os compromissos assumidos pelas distintas empresas do setor com a redução de suas emissões de carbono são exemplos disso. A gente vê até mesmo empresas mudando suas marcas, seus nomes e também suas fontes produtoras de energia de forma a ter uma matriz mais limpa. É um momento que o mundo vem passando por mudanças. E isso gera uma necessidade de adaptação muito grande. Então, temos essa parte de energia com esse novo mercado que está surgindo e, com isso, muitas oportunidades.

Quando falamos de conhecimento, é como nós conseguimos engajar, junto com a indústria, toda a parte conceitual da universidade, dos centros de pesquisas, dos jovens que são formados nas universidades e de como atraí-los para esses setores, seja de petróleo, gás, energia e, principalmente, de dutos, porque a Rio Pipeline é um evento que fala especificamente de dutos – de distintos setores. Como que nós conseguimos desenvolver pessoas, trazer jovens profissionais formados para este setor, mantendo essa atratividade.