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Em palestra com o tema Caminhos para uma Indústria do Petróleo Competitiva, durante a OTC Brasil, o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), Jorge Camargo, defendeu a necessidade de redução de custos e de incorporar ainda mais tecnologia neste momento de preços baixos da commodity.

“O nome do jogo é competitividade”, disse. O presidente do IBP afirmou que a indústria foi capaz de equacionar um “trilema”, que consistia em produzir de energia de modo sustentável, em volume suficiente para atender a toda a crescente demanda global e a preços baixos.

Esses pontos foram solucionados, diz, com avanços tecnológicos, que permitiram, por exemplo, o advento do shale gas nos EUA. O aumento da produção, porém, gerou uma “abundância” de energia no mundo, responsável pela queda dos preços do petróleo.

Presente ao mesmo painel, o diretor-presidente da Barra Energia e conselheiro do IBP, João Carlos de Luca, ressaltou, porém, que o país já realizou vários avanços na exploração do pré-sal, como a redução dos prazos de perfuração de poços. O foco agora, diz, é diminuir ainda mais os custos, pois a tecnologia está praticamente toda disponível para o desenvolvimento do pré-sal.

De Luca falou também sobre cenário brasileiro e defendeu “ajustes nas regras” com o objetivo de ampliar a atratividade e competitividade do Brasil. O executivo citou, por exemplo, a necessidade de múltiplos operadores no pré-sal e de ofertas constantes de blocos por rodadas de licitação. Moderador do debate, o consultor José Formigli também afirmou ser preciso mudanças na regulação e na tributação a fim de tornar o setor mais competitivo.

A OTC Brasil 2015 acontece até quinta-feira, 29 de outubro, no Riocentro, Rio de Janeiro. As inscrições podem ser feitas no local.

Ainda estão abertas as inscrições para a última edição do ano do Programa Profissional do Futuro.