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No dia 30 de novembro, o IBP promoveu, em sua sede, no Rio de Janeiro, o Encontro das Comissões de Normalização. O evento reuniu coordenadores e membros das comissões de estudo para celebrar as seis décadas de atividades da Área de Normalização em prol do desenvolvimento da indústria de petróleo e gás no Brasil.

Na abertura do evento, o Secretário Geral do IBP, Milton Costa Filho, ressaltou o alinhamento da história do Instituto com as atividades de normalização no Brasil, que tiveram seu início em 1958. O IBP é credenciado desde 1998 como Organismo de Normalização Setorial de Petróleo (ABNT/ONS-034) pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Por intermédio de suas comissões, o IBP elabora normas para os diversos segmentos da cadeia de petróleo no país.

“A Normalização no IBP se encaixa em um pilar que foi a base de criação do instituto e continua sendo extremamente importante para nós aqui, que é a gestão do conhecimento”, ele afirmou.

O executivo também destacou a fase desafiadora pela qual a indústria passa, devido à transição energética e à transformação digital acelerada, que impõem desafios para o futuro.

“Tem muita coisa que a gente nem sabe que vai fazer ainda nos próximos anos e que vai ter que ser normalizada, como novos produtos e serviços. O desafio que eu coloco para vocês é o de tentar lançar uma visão sobre o futuro e como que vocês enxergam o desenvolvimento da normalização nesse futuro”, disse.

Claudio Guerreiro, Gerente do Processo de Normalização da ABNT, falou sobre os processos nacionais e internacionais da normalização, meios pelos quais é possível fornecer soluções para problemas já existentes.

“Participar na Normalização permite entender tendências do mercado e contribuir com expertise. Estabelece a melhor solução técnica possível”, defendeu o especialista.

No encontro, também foram apresentados os resultados de 2017 e 2018 das comissões de estudo, além do plano de trabalho para 2019.

 

As comissões de Normalização do IBP

Ao longo desses 60 anos, mais de 700 normas técnicas foram elaboradas e, aproximadamente, 300 permanecem em vigor. Cerca de 400 profissionais de 130 empresas distribuídos pelos 21 grupos de trabalho e 10 comissões de estudo realizam, por ano, uma média de 160 reuniões.

Atualmente, a Área de Normalização do IBP conta com oito Comissões de Estudo (CE) e duas Comissões de Estudo Especial (CEE) que elaboram normas de diversos assuntos como: asfaltos, lubrificantes, combustíveis e produtos especiais, distribuição e armazenamento de combustíveis, etanol, biodiesel, dutos e combustíveis marítimos. As comissões são regidas pelo Regimento Interno da ABNT e estão abertas para profissionais das áreas específicas.

A área também realiza, em parceria com outras instituições, uma série de Programas de Comparação Interlaboratorial (CI) com o objetivo de validar as Normas Técnicas Brasileiras. A iniciativa também visa conferir ainda mais credibilidade às metodologias, possibilitando que seus resultados sirvam para validá-las internacionalmente, transformando-as em normas ISO.

“Os programas interlaboratoriais são uma importante ferramenta metrológica, a qual possibilita avaliar o desempenho de um grupo de laboratórios na execução de um determinado procedimento”, afirmou Ednéia Caliman, Especialista em Regulação da ANP e membro da comissão de Etanol do IBP.

A área de Normalização também contribui com a programação de cursos e eventos técnicos. Veja a agenda completa dos cursos da UnIBP.