Notícias

O Comitê de Diversidade do IBP, em parceria com a consultoria Lee Hecht Harrison (LHH), lançou virtualmente, em abril, o Programa de Mentoria de Liderança Feminina 2021. Inaugurado em 2019, o projeto tem o objetivo de alavancar o percentual de mulheres em posições de liderança na indústria de óleo e gás.

Além de ser realizado remotamente, por conta da pandemia, o ciclo de 2021 conta com outras novidades: a participação de homens entre os mentores e a expansão do número de vagas para incluir mentoradas que não ocupem necessariamente um cargo gerencial. Ao todo, serão 48 mulheres – o dobro da última edição.

“Essa edição é especial. Teremos mentores homens também conosco. Nós vimos que isso é muito interessante, porque, na verdade, o trabalho de mentoria é uma troca de experiências, de informação, de aprendizado entre mentor(a) e mentorada. Importante trazer esses homens também para entender esse mundo”, explicou Cristina Pinho, Presidente interina do IBP e Vice-Coordenadora da Comissão de Diversidade do Instituto.

Em sua mensagem para as participantes, Ana Zambelli, Coordenadora da , ressaltou que o intuito da mentoria é identificar os diferentes estilos de liderança existentes

“Mais do que diversidade de gênero, vocês vão ver que, nesse programa, queremos trabalhar os diferentes tipos de liderança que podemos ter. Esse programa visa ajudar cada uma de vocês a se tornar uma líder melhor. Não existe certo ou errado em liderança. Não existe empresa correta ou errada. Existem perfis diferentes para empresas diferentes. Existem estilos de liderança diferentes”, defendeu Zambelli.

Adriana Albuquerque, Consultora Sênior Associada da LHH, apresentou dados e estatísticas sobre diversidade e inclusão, ressaltando a tendência de investimentos serem destinados a organizações modernas e responsáveis, com lideranças que preparem as empresas para o futuro.

“O que nos trouxe até aqui não vai necessariamente garantir o futuro daqui para a frente. E ainda que a gente entenda que a indústria de O&G não mude do dia para a noite, é um setor da economia que precisa estar antenado para onde a gente vai”, disse.

Próximos passos

A expectativa é que, em maio, sejam formadas as duplas mentor(a)/mentorada. Entre junho e dezembro, ocorrerão reuniões entre as duplas definidas, laboratórios e fóruns de diversidade. As atividades oficiais do programa serão realizadas dentro do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da UnIBP, a Universidade do Setor de Petróleo e Gás.

“Esse programa é um pedacinho nesse todo que a gente precisa trabalhar. Todos nós vamos dar uma parte do nosso tempo para fazer esse programa acontecer, porque a gente acredita que isso é importante para o mundo, para as organizações onde a gente trabalha”, defendeu Anelise Lara, conselheira do IBP e uma das mentoras do programa.