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As oportunidades da indústria de petróleo e gás do Brasil foram tema da reunião entre o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e o World Petroleum Council (WPC), que aconteceu dia 14 de abril, na sede do instituto, no Rio de Janeiro, como parte da rodada de visitas do WPC aos países membros da América Latina. O encontro, liderado pelos representantes chineses do conselho, também contou com a participação de membros da China National Petroleum Corporation (CNPC), maior produtora e distribuidora de petróleo da China.

Na ocasião, o secretário-geral do IBP, Milton Costa Filho, apresentou o cenário atual do setor de óleo e gás brasileiro. De acordo com o secretário, o Brasil possui um mercado consumidor robusto, onde a participação das fontes renováveis corresponde a 42% da matriz energética do país, liderada pelos biocombustíveis e pelas hidroelétricas. “Temos uma grande responsabilidade”, destacou Milton, referindo-se ao momento de transição energética que a indústria enfrenta e como o país pode atender à demanda por energia verde.

O segmento de E&P possui grande potencial com a participação cada vez maior de empresas operadoras, e a ampliação do mercado de gás natural está na pauta prioritária do governo brasileiro, que atualmente está desenvolvendo vários projetos que podem colaborar para a redução do preço e, consequentemente, para a reindustrialização do país, completou Milton.

Zhou Jiping, vice-presidente do World Petroleum Council, disse que espera boas oportunidades com as próximas rodadas de licitação, especialmente no setor de upstream. Afirmou também que encontros desse tipo são importantes para trocar experiências entre os países membros, compartilhar conhecimento e estreitar relações.

Ainda no encontro, Chen Jintao, Diretor Geral da CNPC para a América Latina, apresentou as atividades da operadora na região e as áreas de atuação da companhia, destacando as ações nos campos de Libra e Peroba. “Nossa expectativa é aumentar a cooperação da companhia com empresas da América Latina, além de fortalecer relações entre Brasil e China”, afirmou.