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Uma política de conteúdo local mais simples, com regras claras e focada em setores capazes de competir globalmente são as premissas que devem nortear as mudanças em estudo pelo governo. As propostas foram explicitadas na edição de 30 de setembro do Ciclo de Debates sobre Petróleo e Economia, com o tema Custos e Benefícios da Atual Política de Conteúdo Local, realizado no IBP.

Antonio Guimarães, secretário-executivo de Exploração e Produção do IBP,  disse que o setor aguarda a regulamentação do decreto que institui o PEDEFOR em bases competitivas, capazes de destravar investimentos e atrair o interesse de novas empresas para o país.

“Somos favoráveis ao conteúdo local, e defendemos que as condições de contratação de bens e serviços precisam ser competitivas em preço e prazo para que possamos fomentar uma indústria de fornecedores forte e competitiva no país e estimular investimentos no país”, disse Guimarães.

Presente ao evento, o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, disse que as mudanças de normas em estudo no conteúdo local no âmbito do PEDEFOR são positivas porque deixam para trás uma lógica de multas e passam para outra, de bonificações.

Ao lado de outras alterações, como o fim do operador único e o regulamento para a unitização, as novas regras da política de conteúdo local serão importantes para trazer mais interessados e facilitar os investimentos nas próximas rodadas de licitação de blocos de petróleo e gás, previstas para 2017.

“O Brasil perdeu a oportunidade de leiloar áreas quando o petróleo estava a US$ 100 o barril, que já poderiam estar em produção. Agora, não podemos perder mais tempo.”

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